Felizmente ou não, ulitmamente tenho tido bastante tempo para reflexões, talvez fosse isso a causa da febre, mas as coisas que se aprende quando se para e mundo continua são tão revoltantes que dá voltade de agredir algo ou alguém, mas não passa de uma vontade primata. A verdade é que me sentia deslocado, como a criança solitária na hora do recreio. O mundo, esse clubinho de pessoas sorridentes e perdidas tinha me deixado de fora. Isso pode deixar alguém louco, mas por outro lado pode me garantir uma visão totalmente livre de expectativas e influências, algo como uma visão naif, pura e renovada. Essa retomada aos paradigmas iniciais da vida possibilitaram novas escolhas de ideologias, rever conceitos analizar os parâmetros que regeram a vida até o presente momento. Mas no fim, me sinto o mesmo, aquela linda sensação de que "daqui para frente serei diferente" se esvaiu, como todas as outras vezes. Volto a me recordar das velhas percepções e sentir os limites caducos que criei me aprisionando de novo. Não fico triste, acredito que isso seja apenas o que tem de ser, posso ser preguiçoso de não lutar contra as velhas perspectivas mas o que realmente me oferecem as novas? Nada mais do que novas prisões e vínculos estúpidos a coisas e pessoas que rodeam o cotidiano. Pensar é bom, mas sinto falta de objetivos, pensar por pensar e continuar pensando é um tanto danoso, stressante e maléfico, essa coisa de ficar dissertando sobre tudo, todo, isso e aquilo, acho que foi isso que deu início a esse fim que obtenho agora. Por fim, nesse fim vindouro, que a muito espero mas do qual sempre temo e fujo, a única coisa que ainda me preocupa é saber: "Como foi que peguei essa merda de vírus!?!".
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