A necessidade de ter respostas para tudo, de conhecer à íntimo tudo aquilo que me é passado e nunca parecer deslocado no meio das conversas apenas me levaram ao stress. Venho tratando isso através dessa escrita caricata de inteligência. Felizmente consegui um escape pacífico para toda a minha fúria e agonia cotidiana, poderia ter simplesmente entrado em um cinema e chacinado a platéia, o que esquemáticamente não parece tão ruim, "brincadeira".
O exercício da exposição e a tentativa de concatenar idéias nem sempre parece atrativo. Eu, sinceramente não sei porque isso me fascina, talvez pelo poder da fala, de apenas dizer o que quero e as pessoas ouvirem. Sei que meu público aqui não deve passar de duas ou três pessoas; nem minha mãe lê o que escrevo, ainda bem; e também não acredito que possa estar inserindo novos conceitos a vidas dos leitores, apenas estou me comunicando.
Comunicação, mesmo que desorganizada, sempre é válida. Isso não é uma afirmação pessoal, isso é o que a sociedade nos ensina. Temos músicas e expressões culturais de todos os tipos, temos o analista para nos ouvir, temos a internet para divulgar o que quisermos. Ou seja, fala quem tem boca e ouça que prestar atenção.
O meu intúito nessa atual postagem é desmistificar a idéia que eu possa estar me esforçando para ser uma espécie de guru cibernético, ou um oráculo de novas concepções. Estou aqui apenas para falar, ouve que quiser.
Isso já foi impecilho para a criação de um blog particular, não queria algo que fosse um diária, até porque meu dia-a-dia nem é interessante e muito menos queria através da internet levar a resposta para os necessitados. Estou aqui pura e simplesmente pelo exercício da retórica, e retórica absoluta. Não espero salvar o mundo nem seus passageiros, até porque o último que o fez quase terminou numa cruz se não fosse por sua divindade.
Acho que esse era para ser o primeiro texto, mas o que vale é a comunicação, mesmo que tardia!