6 de jan. de 2009

Ócio monocromático e seus amigos multicoloridos

Mas eu ano se faz presente e a consciência plena do entendimento de meu papel nesse mundo ainda não chegou. Fazer o que? Paciência. No retorno à minha atividades rotineiras, aquelas que esvaziam a minha mente com o fluxo desvairados de demandas anônimas mas dirigidas a minha sala, também ainda não se iniciaram. Que bom, pois na velocidade sináptica que me encontro nesses novos dias de janeiro espantaria-me ter de realizar algo de peso.
Como acabamos de atravessar por mais um reveillon seria inconstância do meu caráter não comentar as derivações temporais ocasionadas por tal fato. Na realidade a única coisa que foi alterada é a data. A grafia que não consegue expressar em si própria toda a importância que o tempo merece. Nos minutos que antecedem esta passagem nossos corações se enchem de esperança e agonia, desejando que este novo número traga-nos os pedidos feitos com os olhos fechados. Fazemos promessas, usamos de artimanhas supersticiosas no intúito de alcançarmos nos objetivos. Mas no fim, isso tudo, até mesmo a reflexão póstuma, não passa de perda de tempo. Tempo esse que não se conta em horas, em minutos ou em anos, mas sim em fôlego, em olhares e principalmente em sorrisos.
Sorrisos definitivamente marcam minha vida, risadas brandas ou abertas, entreolhares desprovidos de intensão mas sempre buscando algo no outro, com essas ferramentas conto meu tempo e no acumulo que a vida me provem espero chegar ao fim com bastante tempo para pensar.

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