15 de mai. de 2005

"Nunca fuja de um desafio!!!"

Como todos podem perceber fui desafiado a continuar escrevendo, isso é animador e entusiasmante, saber que alguém lê o que aqui disserto. Tenho certeza absoluta de que o que escrevo não é absoluto, me alegria mais ver pessoas tentando desenvolver idéias junto comigo. Saber que o que proponho seja certo ou errado mediante a pontos de vistas diferentes e idôneos.
Terminado o introdutório abominado volto a refletir sobre o cotidiano passageiro e momentâneo de outrora e agora, que cria em nós a sensação de estarmos imersos num mundo que não espera ter-nos como integrantes e conteúdo. A cada dia sinto mais forte que estamos no lugar errado na hora errado, e principalmente, fazendo a coisa errada. Não de acordo com o cosmos ou o "sentido das coisas", mas com relação a natureza em si. Como se "Gaya" não nos suportasse mais e precisássemos buscar em novos planetas refúgio para a revolução vindoura.
Isso gera um mal-estar e creio eu que toda essa inconsistência da raça humana, a mutação constante de ideologia, atitudes, religiões e moda, principalmente moda, apenas reflete o total em nossa insignificância carnal. Eu digo moda, não querendo apenas tratar de vestuário, mas de modismo e atitudes comunitárias, pois creio eu ser essa a maior expressão da sociedade contemporânea, sua 'moda'. As 'tribos', esses agrupamentos de iguais que não se repelem e buscam uns nos outros formas de afirmação como indivíduos, mas apenas se destacando como grupo se torna hoje a 'moda' do momento.
Não critico, nem julgo mal, na realidade até prefiro pois devido a minha função no meio comercial sou favorecido pela segmentação social dos gostos e vontades desses potenciais consumidores. Torna-se mais fácil atender ao desejo do comprador quando se conhece a sua mentalidade.
Por isso fecho esse prólogo fragmentado de idéias etéreas e absurdas citando: "Dividir para conquistar!" - Julio Cesar.

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