9 de out. de 2006

Inconstância de devaneios parassintéticos.

Olhando daqui tudo parece repentinamente estagnado. O carroussel parou de girar e todos saíram para buscar novas experiências. A vida continua e começa uma nova etapa, ainda lenta e contida, mas é assim mesmo. As perspectivas são tantas que os sonhos se tornam cada vez mais fantasiosos e deslumbrantes. Sonhos ultramarinos, empreendedores e sempre, com certeza sempre, bem sucedidos e de glórias. Claro que no mundo onírico tudo é mais belo, pois o caos, assim como o consciente, deitaram para descansar. Mas não os reprimo, nem os racionalizo. Sonhos são sonhos, e quanto mais estuporantes forem em relação a realidade mais me alegro em tê-los. Creio que a verbalização deste é que os fazem desmoronar por terra. A razão não consegue realizar com clareza todo o necessário para que a máquina funcione conforme o previsto em estado de dopor. Os parâmetros da vida real definem barreiras para que tudo seja diferente, as coisas se moldam de acordo com o caos terreno e tudo se mostra ser mais distante do que aquilo que chega aos olhos da mente no exílio mental.
Mas nada ainda me faz desanimar, a motivação que tenho dentro do peito me leva a experiências as quais me arrependeria no futuro de não tê-las cometido. Tudo faz parte do aprendizado, e nessa escola aprendemos mais quando erramos. Mas o fim é sempre o mesmo, o sucesso espera os esforçados e ao justo destinado está a glória. Claro que isso se o bom Deus, cheio da graça celestial permitir.

2 comentários:

Menina Rapadura    disse...

pq o titulo ? desculpe mas e pq meu blog tem o mesmo nome, ou quase. ai tava procurando citações a ele no google e veio o seu blog.. sabe pq do título? sei q e um post antigo...

bjs

Dhiego disse...

Como você mesmo definiu em seu blog a parassintese e o acréscimo simultâneo de sufixo e prefixo, o que realiza na palavra uma mudança de significado e de utilização. Quando trato da Inconstancia de Devaneios Parassinteticos me refiro a ideias próprias oriundas de ideias de terceiros as quais me utilizo para a criação de meu trabalho rotineiro como também para minhas criações independentes. Assim como Lavousier acredito que toda energia se transfoma em novas substâncias naturalmente, sendo que ao fim de seu ciclo esta renovação ocorrera novamente. Da mesma forma os pensamentos fazem parte de uma grande cadeia em que a originalidade surge em uma releitura de um devaneio já existente. Mas infelizmente a inteligência para essa reivencao me foge a mente.